É digno de notar que, no dia Mundial das Pulses ou do Feijão, tivemos excelente repercussão, falou-se como nunca nas Pulses. Se isso é algo inédito, me chama atenção uma das iniciativas mais contundentes neste sentido e que tem sido levada a frente pela Carnevale. Esta empresa tem investido no desenvolvimento das proteínas das plantas e utiliza ervilhas e, mais recentemente, Feijões. Portanto, preste atenção que novamente destaco que o mercado está mudando com uma velocidade supersônica. Se você acha que tudo segue do mesmo jeito, lamento, mas você no mínimo precisa se atualizar e tentar entender onde você e seu negócio podem se encaixar.
Olhando as mídias sociais dessa empresa, vemos materializado algo que no passado recente, talvez no ano passado, só existia nos países de primeiro mundo. A tal carne de vegetais é melhor do que se imaginava. É a isso que se aplica o termo “disruptivo”. É a designação atribuída a uma inovação tecnológica (produto ou serviço), capaz de derrubar uma tecnologia já preestabelecida no mercado.
Você que, como eu, está acostumado com carne de verdade, se prepare, pois no mínimo parte de seu churrasco irá mudar. Seja pelo alto preço da carne e que será cada vez mais cara ou por entender que matar animais é grotesco demais para manter a vida, a verdade é que, mais rápido do que você imagina, este produto estará na sua churrasqueira. E não adianta você achar isso ou aquilo, nós caminhamos velozmente nessa direção.
Este comentário não é peça de merchandising, mas, sim, a percepção que, se antes da pandemia a tendência plant-based era bastante acentuada, agora ela é o novo caminho. Anote e preste atenção, pois antes do que imagina você poderá mais do que ser consumidor de carne plant-based, poderá ser um fornecedor deste mercado de 5 bilhões de dólares e que cresce a taxas de 20% ao ano.
MERCADO – Mesmo com poucos negócios no campo, os preços foram mantidos. Cada um no seu papel, produtores e vendedores defendendo os níveis alcançados na semana passada ao redor de R$ 290/305 em Minas Gerais e em Goiás. O mercado de Feijão-preto está calmo, com raríssimos negócios mantendo os R$ 350.